Páginas

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

QUÃO LONGE VOCÊ IRIA POR AMOR?

Nome: THE CHOICE (A Escolha)
Autor: Nicholas Sparks
Porquê: Pretendo ler todos os romances do Sparks (em inglês). Além de histórias incríveis e únicas, ele sabe como ninguém abordar sentimentos e pensamentos humanos.
O livro em um tweet: Desculpem, mas seria impossível resumir este livro ma-ra-vi-lho-so em apenas um tweet sem perder a sua essência e grandiosidade!
Páginas: 317
Editora: Grand Central Publishing
Curiosidade: O autor só revela sobre o que se trata essa “escolha”, título da obra, quase no final do livro.
Complemento: Assim como em A Walk to Remember (Um Amor para Recordar), The Choice se passa em Beaufort, Carolina do Norte. Que, por “coincidência”, é o local de residência de Nicholas.
Avaliação: 9



A OBRA:
 Escolhi ler “The Choice”, do Nicholas Sparks, porque os seus romances sempre são muito tocantes. Decidi comprar o livro original, ou seja, em inglês, e aproveitar para pratice and improve my english, rs.
 The Choice, em português “A Escolha”, se passa em Beaufort, Carolina do Norte. Travis Parker, um jovem e charmoso veterinário, fica intrigado com sua nova vizinha, Gabby. Travis se encanta com seus cabelos ruivos e sua beleza. Não demora muito para que ele comece as suas investidas.
 Gabby, comprometida há quatro anos com Kevin, não resiste ao charme e a inteligência de Travis. Inevitavelmente, começa a fazer comparações entre o atual namorado e o pretendente. Ela percebe que Kevin é o tipo de amor que a aprisiona. O empresário a promete felicidades, porém, sempre está distante com as suas próprias diversões. E Travis é uma possibilidade de usufruir mais da vida.
 Em uma cidade onde a rotina das pessoas é calma e a natureza abundante e exuberante, Travis sempre encontra uma maneira de chamar a atenção de Gabby. Um dia, a convida para andar de lancha. Em outro, a convida para praticar paraquedismo. No primeiro momento, Gabby exita. Depois cede. Tem a oportunidade de preencher os dias de sua vida exatamente com o que tem mais buscado: novas emoções e aventura.
 Vários acontecimentos se passam até que Gabby e Travis se rendem a paixão que sentem um pelo o outro. Casam-se e constituem uma bela família. O romance se desenrola de uma forma, até então, previsível.
 Nesta parte do livro, me perguntei: “Qual a escolha que Nicholas se refere no título?”, “Será a escolha que Gabby fez entre Kevin e Travis?”, “Será só isso?”. PORÉM, na segunda parte do livro Sparks revela para o que veio ao mundo, rs. Travis e Gabby sofrem um acidente de carro e Gabby entra em coma. Decidi contar assim mesmo: bem direta e objetiva.
 Mas não é apenas este acidente trágico que surpreende. É a forma como o autor descreve esse infortúnio, é a sensibilidade com que o autor revela os pensamentos, as dúvidas e os sentimentos humanos em uma situação extrema como esta. E então a escolha chega.
 Em coma, Gabby não tem como decidir sobre a sua própria vida e está nas mãos de Travis decidir se os aparelhos que mantém a esposa viva devem ser desligados ou não. E se Travis decide por desligá-los? E se Gabby fosse acordar momentos depois e a decisão de Travis acabasse com toda a possibilidade de sobrevivência da mulher que ama? É em torno da questão “até onde você iria para manter viva a esperança do amor?” que o final da trama se baseia.
 Eu não vou revelar aqui se Travis desliga ou não os aparelhos. Nem vou revelar se Gabby acorda do coma a tempo da decisão do amado. Mas vou registrar um fato que me incomoda:
 Leitores e leitoras de Sparks já devem ter percebido que o autor gosta de trabalhar com doenças, sejam físicas ou da mente. O que eu notei é que Sparks tem uma fixação em colocar estas doenças dentro do corpo das personagens femininas. Em A Walk to Remember (Um Amor para Recordar), Jamie sofre [e morre] de câncer. Em The Notebook (Diário de uma Paixão) Allie sofre de amnésia. Eu não posso falar de todos os livros dele porque ainda não li, mas dos poucos que eu conheço, já notei esta característica. Por que sempre são as mulheres que sofrem a pior das situações? Por que não inverter os papéis, mesmo que de vez em quando, e colocá-las na situação de ajudadoras, apoiadoras, heroínas de seus amados? Por isso, começo uma campanha: Nicholas Sparks, pare de matar as mulheres! Hehe... Brincadeirinha, gente. Mas ele bem que poderia começar a utilizar outras fórmulas, não é mesmo?






Gostou da resenha? Não gostou da sugestão? Por favor, comente abaixo para que eu possa fazer melhor da próxima vez! ;)


Lembrando que, além do BPS, você também pode me encontrar em:

e


Um grande beijo e até a próxima.

6 comentários:

  1. Se eu fosse Nicholas Sparks, aceitaria o conselho de Fábia Zuanetti.

    Ele não sabe que quando ela coloca uma ideia na cabeça, vai até o fim.

    Te cuida, Sparks! Te cuida!

    ResponderExcluir
  2. É verdade.... no mínimo as mulheres da vida dele morreram cedo...

    ResponderExcluir
  3. Já leu Querido John e A Última Música Fábia? Te garanto que nestes, mulheres não morrem... rs

    Nicholas Sparks é o cara! Me faz chorar muuuito e mesmo assim amar.

    Adorei a resenha :) Falou de Nicholas Sparks eu já gostei :)

    PS: Aproveitando pra responder sua pergunta de qual livro você deveria sortear, o que acha de um desses dois do Nicholas que eu citei?

    ResponderExcluir
  4. Obrigada por passar por aqui, Ivy!
    Beijos e saudades!

    ResponderExcluir
  5. Oi, Tathy!
    Obrigada por ter passado por aqui e registrado a sua opinião!
    Vou pensar na sua sugestão, ok?
    Grande beijo!

    ResponderExcluir